5o.Aniversário dos Dinosauros do Asfalto

15 de Maio de 2010 - Ivoti/RS

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Os Pilotos do Liberdade Vigiada estiveram em Ivoti no

5º Aniversário dos Dinossauros do Asfalto

 

 

 

Estava um belo dia para rodar

 

 

 

 

 

 

 

O local do evento é numa pequena praça, bem

organizado como dos outros anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fizemos nossa inscrição e fomos saborear um delicioso

chopp pois não poderia faltar nessa cidade !

 

 

 

 

 

 

 

 

Evento com um público médio, mas bem maduro

 

 

 

História da cidade de Ivoti

 

Por milhares de anos, as terras hoje delimitadas como município de Ivoti, pertenceram aos habitantes nativos, sendo que a

presençaindígena mais antiga no local, remete há 10.500 anos atrás, constituindo o que os arqueólogos chamam de

Tradição Umbu. Pela ação de bandeirantes paulistas surgiram estradas embrenhadas na mata e a região passou a

ser percorrida no séc. XVIII por tropeiros, passando a fazer parte da rota do gado nos estados do sul.

 

Inserida dentro do processo de colonização do país, Ivoti recebeu em torno de 1826 diversas famílias de origem

germânica, vindas em maioria da região do Hunsrück, na atual Alemanha, que instalaram-se nos 48 lotes de terra distribuídos

ao longo do Arroio Feitoria. Na época a região era conhecida como Berghanschneiss, Picada dos Berghan, pois

essa foi uma das famílias que primeiro veio morar aqui.

 

Ergueram inicialmente suas choupanas de palha, para mais tarde construírem casas que destoavam totalmente de

toda a arquitetura gaúcha, eram as medievais casas enxaimel, montadas através de encaixes de madeira e preenchidos

com pedras e barro, revestidas de uma camada de cal, possuíam geralmente um prédio menor em anexo que abrigava

a cozinha com a chapa de fogão, o tradicional, “kochplatt”.

 

Nos primeiros anos, o estranhamento do ambiente novo foi grande e até tamanduá foi confundido com

o “diabo”, era difícil adaptar-se a vida nas matas subtropicais e por isso até hoje, um dos lugares mais encantadores

da cidade é chamado de “Buraco do Diabo”, local que preserva um Núcleo de Casas Enxaimel restaurado, servindo

de ponto de referência e identidade da comunidade ivotiense.

 

Aos poucos, a colônia foi crescendo e o entroncamento das Picadas com a estrada passou a servir como entreposto

comercial, onde os agricultores podiam trocar seus sacos de milho, feijão e aipim por produtos que não dispunham nas casas

como tecidos, tamancos de madeira, louças, entre outros, além de poder negociar com os tropeiros.

 

 

Rapidamente se percebeu a necessidade da construção de uma ponte sobre o Arroio Feitoria, pois o

fluxo de pessoas na área já era grande. Em 1855 essa ponte foi construída com verba enviada por

 Dom Pedro II, daí seu nome, Ponte do Imperador.

 

Mas na medida que a região prosperava, identificava-se um problema que afetava a economia local: o Arroio Feitoria

fonte de vida para as famílias, transformava-se em transtorno com as chuvas de inverno, arrastando consigo boa

parte do que as famílias haviam conquistado. Aos poucos, os moradores ribeirinhos foram morar nas áreas mais

altas da cidade, dando origem ao atual Centro do município.

 

Em 1867, Berghanschneiss passou a chamar-se Bom Jardim e era, ainda, distrito de São Leopoldo. Mais

tarde, em 1938, finalmente surgia Ivoti, remetendo ao tupi-guarani “ipoti-catu”, que significa flor, identificando a cidade

com uma de suas tradições: o plantio de flores em frente às casas, formando jardins multicoloridos.

 

Dentro de uma perspectiva de crescimento econômico e demográfico, Ivoti naturalmente se encaminhou, no

início da década de 60, para o processo de emancipação, que após diversos trâmites, veio a se realizar em 1964, sendo

a Lei de Criação do Município de 19 de outubro daquele ano, data até hoje festejada com muita alegria.

 

 

Na seqüência, em 1966, os dirigentes municipais deram um belo exemplo de diversidade

cultural, destinando uma área de terras para serem ocupadas por 26 famílias de imigrantes japoneses, surgia

assim a Colônia Japonesa, produtora de uvas de mesa, kiwi, hortaliças e flores.

 

Como em quase todos os lugares, a urbanização veio para Ivoti com o desenvolvimento industrial. As primeiras

oficinas criadas nos fundos das casas dos imigrantes, foram crescendo e transformando-se em fábricas de

calçados e curtumes, que na década de 70 expandiram suas atividades exportadoras e necessitaram de mais mão-de-obra.

 

 Naquele período, Ivoti recebeu migrantes do norte do estado que povoaram a área urbana e fizeram surgir bairros

inteiros, colaborando para o fomento da economia local.

 

Em 1992, Ivoti gerou duas novas cidades: Presidente Lucena, antiga localidade de Arroio Veado e

Lindolfo Collor, anterior Picada Capivara. Hoje, Ivoti possui em torno de 18 mil habitantes distribuídos em uma

área de 75 km², parte deles conserva, mesmo que adaptado, o dialeto que os imigrantes falavam quando aqui chegaram.

 

 

Em Ivoti, os festejos são sempre regados com muito chope, as doceiras ainda preparam cucas

e roscas, servidas com lingüiça cozida, tudo com gostinho de colônia.

Fonte: http://www.ivoti.rs.gov.br/historia/index.asp

 

 

 

 

Estiveram lá: Jorginho, Luciano e Sérgio

 

 

 

Foram aproximadamente: 150Km