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Turismo na Serra Catarinense 07 à 09 de Setembro de 2007 - Urubici/SC |
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No feriadão do dia da Independência do Brasil o moto grupo Libedade Vigiada e alguns outros amigos motociclistas participaram de um grande moto passeio
O nosso objetivo era conhecer as belezas da Serra Catarinense.
Saímos de Guaíba/RS no dia 7 de setembro por volta das 7hs da manhã.
Estavam reunidas 16 pessoas em 9 motos e um carro de apoio.
Esperávamos encontrar nosso amigo Trilha que mora em Santa Catarina.
Aumentando assim o número de pessoas para 17 e o número de motos para 10.
Seguimos num ritmo razoável até Osório/RS onde fizemos nossa primeira parada para tomarmos um café e dar a primeira esticada nas pernas, bem como abastecer as motos com menor autonomia.
Seguimos rumo à Torres/RS por volta das 9hs, chegando ao nosso primeiro ponto de reabastecimento coletivo e reagrupamento por volta das 11:20.
Ficamos mais tempo parados nesse local, pois nosso amigo Luciano tinha esquecido de levar os documentos da moto. Ele pediu para o pessoal de casa enviar via FAX uma cópia.
O pessoal do posto foi muito gentil em emprestar o equipamento de FAX. Saímos do posto por volta das 12:10.
Pegamos a BR-101 e em um trevo de acesso a Criciúma nosso companheiro Márcio levou um pequeno tombo com a sua Tornado 250.
Ele caiu devido a sugeira na pista. Prontamente os companheiros de viagem que vinham atrás o socorreram. Graças a Deus foi apenas um susto, um espelho quebrado e um joelho ralado...nada que pudesse impedir a continuidade da viagem. Embora nosso amigo Márcio tenha ficado um pouco chateado a ponto de querer retornar para Guaíba/RS. Conseguimos convencê-lo a seguir em frente pois já nesse ponto era mais perto chegarmos no nosso destino do que retornar.
Continuando a viagem, o casal de amigos Cesar e Margarete em sua Bandit passaram reto pela entrada que deveríamos fazer em direção ao Morro da Fumaça.
Paramos em um Posto de Combustíveis e ficamos aguardando o Roberto na sua Boulevard 800 ir buscar nossos amigos desgarrados.
Aproveitamos para nos reidratar pois estava muito quente.
Retomamos a viagem por volta das 13:10 seguindo nosso batedor chefe Roberto, que em determinado ponto se perdeu, nos obrigando a rodar uns 10Km a mais...nada de mal na nossa opinião, afinal tudo faz parte da festa na estrada.
Achamos o caminho correto e partimos até o restaurante onde iríamos nos encontrar com o Trilha.
Chegamos praticamente junto com ele no local. Foi muito bom rever nosso amigo depois de um ano.
Para nossa supresa ele apareceu com uma Fazer 600. Uma bela máquina, bem diferente da TDM 850 que ele tinha, que também era muito linda.
Almoçamos sem muita preça e por volta das 15hs seguimos rumo a Serra do Rio do Rastro.
Subir essa Serra é uma experiência bem diferente, pois ela é extremamente difícil e requer muito dos pilotos e suas motos.
Mas em compensação a paisagem é única.
Passamos por alguns carros fumaceando e por várias calotas perdidas na subida da Serra.
Lembro de ter passado por 3 calotas que provávelmente eram do mesmo carro, duas para a esquerda e uma para direita...todas em curvas.
Fizemos 3 paradas em mirantes na Serra para apreciar a beleza natural do lugar e também dar um refresco para as motos.
Ao chegarmos no topo da Serra, quem nunca havia ido lá se encantou...quem já conhecia, relembrou os mesmos sentimentos de sua primeira vez neste belo local.
Ficamos uns 30min no mirante do alto da Serra.
Seguimos para Urubici, nosso destino final.
Desta vez a única escala foi no mirante que fica em lugar priveligiado onde se encherga toda a cidade.
Ao Chegar na cidade, nos dirigimos a pousada que iriamos ficar até domingo.
Fomos alegremente recebidos pelos donos.
A noite fizemos um churrasco na própria pousada, e nos recolhemos para o merecido descanso por volta das 23:00.
No sábado dia 08 de setembro, levantamos por volta das 8hs e após um maravilhoso café, fomos pegar os 3 carros que iriam nos servir de transporte para visitação da região interiorana da cidade.
Saímos por volta das 10hs por causa de um nevoeiro que se abatia sobre a cidade.
Nossa primeira parada foi na Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
Um lugar lindissímo formado por uma pequena cachoeira com uns 30 metros de altura, onde por trás da mesma foi construído um altar em homenagem a Santa.
Apreciamos o lugar e pedimos proteção para nós e nossos amigos.
Seguimos posteriormente para o local onde fica a famosa cachoeira Véu de Noiva...aquela que aparece congelada no inverno, na TV.
É uma cascata com 30 metros.
Neste local nosso amigo Luciano fez uma Tirolesa bem radical.
Depois de apreciar o local, seguimos para o Morro da Igreja.
Onde fica a famosa Pedra Furada.
E onde também tem as instalações do Cindacta II da FAB.
O local impressiona pela beleza e pela altura.
Nosso próximo ponto a ser visitado neste dia foi a Serra do Corvo Branco.
É um lugar impressionante.
Descemos uma boa parte dele de carro, e pudemos ver alguns ângulos da Serra muito bonitos.
Chamou muito a atenção para o grande número de ciclistas na região. Eles estavam bem organizados e bem equipados, inclusive com uma caminhonete de apoio que pegava os mais cansados e transportava as suas bicicletas.
Na subida de retorno dessa serra, passamos por um grande número de jipes que vinham em grande velocidade. Achamos um tanto imprudente da parte dos jipeiros, ainda mais quando um quase nos acertou de frente em uma curva.
Essa serra não tem asfalto, é chão batido e com grande quantidade de pedras o que dificulta muito a condução de veículos como motos e carros de passeio, fora que a estrada em si é estremamente sinuosa.
Nossos amigos Luniano e Marion, Cesar e Margerete foram os únicos que foram no Morro do Campestre. As fotos do lugar dizem tudo....é um espetáculo as colunas formadas pelas pedras.
Também tivemos a oportunidade de conhecer as inscrições ruprestes.
Dizem que até hoje ninguém sabe quem as fez, mas com certeza é uma curiosidade a parte na viagem.
Nosso próximo ponto visitado foi a Cachoeira do Avencal. Uma queda dágua com mais de 100 metros de altura.
Eles dispõe de uma boa infra-estrutura no local, onde você pode se alimentar, se aliviar(banheiros) e também praticar alguns esportes radicais como: Tirolesa, Pendulo e Rappel.
Nosso último ponto visitado foi o criador Truta Azul. Uma fazenda de criação de Trutas, onde fomos recebidos pelo dono e seus familiares. Ele nos explicou como tudo funciona e nos apresentou belos peixes com cerca de 3 a 5 quilos.
Eles contam com um pequeno restaurante no local, onde viriamos a noite para saborear uns peixes.
Voltamos para a pousada por volta das 18hs pois tinhamos que entregar os carros e descançar um pouco para o jantar.
Por volta das 19:30 chegou a Topic que iria nos levar para o Truta Azul, onde jantaríamos um maravilhoso peixe.
Faltou luz por quase uma hora na cidade, o que acabou sendo um espetáculo a mais...pudemos apreciar o céu limpo e uma grande quantidade de estrelas, coisa que quem vive em cidades grandes não tem esse privilégio.
Chegamos no restaurante do Truta Azul e o jantar iniciou a luz de velas, por motivos de força maior. Mas não demorou muito o romantismo das chamas, foi substituido pela luz elétrica que voltou à cidade.
Chegamos perto da meia-noite na pousada.
Levantamos por volta das 8hs no domingo dia 9 de setembro e após um grande café da manhã, nos preparamos para deixar a cidade de volta à Guaíba/RS
Antes de pegarmos a estrada nos despedimos dos nossos anfitriões e passamos na igreja da cidade para pedir proteção nosso retorno.
Seguimos num ritmo razoável até Lages/SC onde nos despedimos do nosso amigo Trilha.
Rodamos direto até Flores da Cunha/RS onde almoçamos.
Pegamos um garçon atrapalhado, todos estavamos com muita fome...
Saímos do restaurante por volta das 15:30, fizemos mais uma pequena parada na estrada por volta das 16:45 e depois de um engarrafamento na estrada, seguimos direto para Guaíba/RS chegando na cidade por volta das 18:30.
Foi uma viagem incrivel que dá vontade de repetir novamente.
Percorridos: 1.000Km |
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